terça-feira, 5 de janeiro de 2010

8ª Parada: Punta del Este - Parte II

Los dedos: cartão postal de Punta del Este



Como eu disse no último post, Punta é mesmo bem agitada! Por aqui, o sol nunca se põe antes das 21:00h. A cidade acorda por volta das 11:00h (antes disso, nem tente encontrar alguma loja aberta) e não tem hora para dormir. Resultado: tomamos café da manhã às 11:00h, almoçamos às 17:00h e jantamos lá pelas 23:00h!

Isso aqui é Punta por volta de duas da manhã...



Com relação às praias, confesso que não vi nada demais; acho que ela fica devendo em beleza, estrutura, além de ter muitos pedaços de conchas do mar esfareladas ao longo da orla, o que torna a caminhada às vezes desconfortável e o visual não tão bonito.

Praia de Punta




Mas como o atrativo da cidade parece ser mesmo a agitação, neste quesito não há do que reclamar: são inúmeras as opções de bares, restaurantes, lojas, feiras de artesanato, sorveterias, cafeterias, e tudo isso funcionando até altas horas da madrugada...

Rua de Punta



Outra coisa que merece destaque: os lindos jardins das enormes mansões que beiram a “rambla”, avenida que margeia a praia (parece até que competem entre si para ver quem tem o jardim mais imponente)...

Nem parece América do Sul...




Interessante também o conjunto de casas conhecido como casapueblo, construído por um famoso artista uruguaio, Carlos Páez Vilaró...

Casapueblo - outro cartão postal de Punta...


Detalhe




E por falar em superlativos... todo viajante que se preze, em algum momento da viagem acaba pagando algum mico... bem, no nosso caso, acho que o que pagamos foi um gorila... Pois bem, estávamos nós tirando umas fotos junto a “los dedos” quando duas belas uruguaias de repente chegaram e começaram a nos entrevistar perguntando se sabíamos a história daquela escultura... bem, da forma como elas falavam, não deu prá entender muita coisa, mas o que ficou claro é que elas devem ser de algum conhecido programa televisivo por aqui (acho que do estilo Pânico na TV) e que estavam tirando o maior barato com o nosso portunhol... espero não encontrar, daqui há alguns dias pelas ruas, algum uruguaio apontando prá gente e dizendo “vocês dois são aquele casal de caipiras que eu vi na televisão ontem...”

Nossas algozes em ação...



E, por fim, o imponente Conrad...





Nem preciso dizer qual foi o resultado das apostas... mas, se considerarmos que fomos dispostos a gastar no máximo 20 dólares e acabamos gastando quatro, até que não foi tão mal...

Conrad no horario nobre...



Lá dentro, é fácil distinguir os simples curiosos - como nós, as velhinhas que parecem marcar ponto por là dia sim outro tambèm, e os grandes apostadores, aqueles que devem deixar la numa noite aquilo que eu vou passar a vida inteira trabalhando e jamais vou conseguir ganhar... Alias,eu até que tentei tirar alguma foto do interior do cassino, mas o sistema de segurança é tão rígido que acho que seria mais fácil tentar entrar num jantar na Casa Branca...

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